domingo, 28 de fevereiro de 2010

Quem planta o preconceito (Natiruts)



Quem planta preconceito
Racismo, indiferença
Não pode reclamar da violência
Quem planta preconceito
Racismo, indiferença
Não pode reclamar da violência
Quem planta preconceito
Racismo, indiferença
Não pode reclamar da violência
Quem planta preconceito
Racismo, indiferença
Não pode reclamar...

Lembra da criança
No sinal pedindo esmola?
Não é problema meu
Fecho o vidro
Vou embora...

Lembra aquele banco
Ainda era de dia
Tem preto lá na porta
Avisem a polícia...

E os milhões e milhões
Que roubaram do povo
Se foi político ou doutor
Serão soltos de novo
Ooooooooooooh!

Quem planta preconceito
Racismo, indiferença
Não pode reclamar da violência
Quem planta preconceito
Impunidade, indiferença
Não pode reclamar da violência
Quem planta preconceito
Racismo, indiferença
Não pode reclamar da violência
Quem planta preconceito
Impunidade, indiferença
Não pode reclamar...

-"Ainda há muito
O que aprender
Com África Bambata
E Salassiê
Com Bob Marley e Chuck D
O reaggae, o hiphop
Às vezes não é esse
Que está aí
Seqüela a violência
Entrando pelo rádio
Pela tela
E você só sente quando falta
O rango na panela
Nunca aprende
Só se prende, não se defende
Se acorrenta, toma o mal
Traga o mal, experimenta
Por isso ainda há muito
O que aprender
Com África Bambata
E Salassiê
Com Bob Marley e Chuck D
O reaggae, o hiphop pode ser
O que se expressa aqui
Jamaica
O ritmo no pódium sua marca
Várias medalhas
Vários ouros, zero prata
E no bater da lata
Decreto morte é o gravata
E no bater das palmas
Viva a cultura rasta"

Crianças não nascem más
Crianças não nascem racistas
Crianças não nascem más
Aprendem o que
Agente ensina...

-"Por isso ainda há muito
O que aprender
Com África Bambata
E Salassiê
Com Bob Marley e Chuck D
Todo dia algo diferente
Que não percebi
E na lição um novo
Dever de casa
Mais brasa na fogueira
E o comédia vaza
A moda acaba
A gravadora trai
E o fã já não
Te admira mais
Ainda há muito
O que aprender
Lado a lado, aliados
Natiruts, GOG
O DF, o cerrado
Um cenário descreve
Do Riacho a Ceilândia
Cansei de ver
A repressão policial
A criança sem presente
De natal
O parceiro se rendendo ao mal
Quem planta a violência
Colhe odio no final"


É uma música para refletir. Como podemos exigir da humanidade e do Estado proteção se nós mesmos nos destruímos através do preconceito - que é, em minha opinião, uma forma primária de violência?! Desejamos respeito, dignidade e não somos capazes de oferecer o mesmo ao próximo.
A violência só vai acabar no dia em que nos dermos conta de duas coisas:
1 - Não fazemos parte da natureza. SOMOS A NATUREZA.
2 -  Recebemos da humanidade exatamente aquilo que lhe oferecemos.
Ponto.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Coralie Clément - C'est la vie



Uma melodia gostosa de escutar, um clipe simples que demonstra o lado simplista da vida. A sensação é de que tudo é tão bom quanto andar de bicicleta com o violão nas costas, patinar pelas ruas, tocar e cantar num campo verde, sujar o all star branco de lama... como se voltassemos à infância ou nunca tivéssemos saído dela.
 
Coralie Clément nasceu em uma família de músicos (o pai é clarinetista e o irmão mais velho músico e compositor). Aos três anos já identificava os diferentes instrumentos de uma orquestra. Aos seis, começou a praticar violino e parou somente na sua adolescência. 

Apesar de ter estudado música por vários anos, seu dom vocal só foi descoberto pelo irmão enquanto ela cantava para ele. Biolay ficou impressionado e compôs as doze canções do primeiro disco de Coralie em 2001 (com ajuda de Karen Ann).
 
>> Discografia
    * 2001 - Salle des Pas Perdus
    * 2005 - Bye Bye Beauté
    * 2008 - Toystore

>> Singles
    * 2001 - L'Ombre et la Lumière
    * 2001 - Ca Valait la Peine
    * 2005 - Indécise
    * 2005 - Kids (Jeu Du Foulard)
    * 2008 - C'est La Vie